Financiado pelo Fundo de Cultura do
Município de Santo André

Reflexões dos Narradores

Para mim foi muito gratificante ter a oportunidade de aprender com o porfissional tão talentoso e conhecedor da estrutura das narrativas.
Aprendi muito, inclusive em pontos que achava estar correto e vim a aprender que não estava e corrigi muitos detalhes que prejudicavam as imagens.
Acredito que valeu muito, pois hoje tenho uma noção melhor de como narrar, é claro que cada narrativa é diferente da outra mesmo sendo a mesma história, mas consigo hoje uma performance melhor, porém tenho muito que melhorar. Foi legal, pois pude verificar meus erros de uma maneira sutil, como é o jeito do Chico, alertando para detalhes que eu não tinha noção.
Está ajudando muito na prática, pois estou tentando narrar de uma forma que transmita com mais nitidez as imagens e a compreensão da história.
Ademir Mulero - Turma Noite - Narrador de Passagem desde março/09


Gostei muito e acredito ter aproveitado bem. Entre as coisas que me serviram bastante, está a preparação antes de iniciar as narrativas no Hospital, a maneira de olhar os ouvintes, o modo de pronunciar as palavras.
Muita coisa trabalhada já não era novidade, mas por ser vista de forma diferente, foi de bastante valia.
Agradeço a oportunidade de ter participado desses encontros e também por ter conhecido o Chico.
Leda Apparecida Baselice - Turma Tarde - Narradora de Passagem desde março/09


Estes encontros com o Francisco Medeiros foram importantíssimos para entendermos e refletirmos sobre os "porques" do trabalho Voluntário, da energia que desperta em cada pessoa que realiza esta atividade voluntária e da necessidade de interação e troca de energias com o público. A influência do Francisco foi necessária para compreendermos o papel do narrador de histórias, diferenciando-o do contador de histórias, focando nas narrativas de passagem.
A reflexão e o ponto de vista do Francisco motivaram uma realidade de estudo das narrativas e também das técnicas de memorização.
O aprendizado obtido será de grande valia para a realização desta atividade, onde uma semente foi plantada e vejo a necessidade de novos encontros com o Francisco para acompanhar o crescimento desta semente e corrigir eventuais "desvios", para que consigamos refletir no público a essência deste Projeto "Narradores de Passagem".
Hugo Takashi Mizukami - Turma Noite - Narrador de Passagem desde junho/09


Para mim foi esclarecedora, intensa e enriquecedora. Foi uma forma de aprender a se conhecer, se observar, de fazer auto-crítica. Com isso, com certeza cresci e aprendi a não presumir o que deveríamos narrar, a não tentar advinhar o que os outros precisavam ouvir. No começo achei estranho o método sugerido de escrever, comparar, reescrever até que a escrita fosse cópia fiel do original - para mim este método não se harmonizva com a forma de fazer a decoupagem que havíamos aprendido; no final, entendi que compreender (decorar) todas as pontuações é muito importante para conseguirmos ter o domínio da história e também nos ajuda a "sentirmos" a história.
Naede de Moura - Turma Noite - Narradora de Passagem desde março/09


Posso afirmar que as questões que ele nos colocou nestes dias servirão para as narrativas e "igualmente" para muitas "coisas" da vida - minha vida. Com certeza pude aprimorar a maneira de narrar, ou pelo menos ir verificando que "podemos sempre fazer melhor!" uma das melhores coisas passadas foi o "degustar", "saborear" cada momento. Se ligar (fluidicamente) com os ouvintes - outra dica muito legal. E as paradas inesperadas entre verbos e substantivos que fazemos sem perceber? O Chico nos levou a olhar/ escutar e ter a percepção de como estamos narrando. Além de tudo isto senti nele uma pessoa especial e sensível que passa com sinceridade o que sente e pensa. Ele deixou grandes ensinamentos!
Cristina Sartori - Turma Tarde - Narradora de Passagem desde setembro/09


Nossa! A minha vivência com o Chico nesses três meses foi um aprendizado não só como narradora mas também em minha vida. Ele me fez quebrar alguns paradigmas, pré conceitos, as aulas saíram do papel para o real.
Me fez parar e questionar os meus porquês.
O que achei foi muito rápido, com ele senti necessidade de querer mais. É um prazer ter junto uma pessoa que ama o que faz.
Antonia Ribeiro - Turma Tarde - Narradora de Passagem desde setembro/09


Gostei muito da presença do Chico nos nossos encontros de Reflexão, enriqueceu muito o nosso aprendizado.
Auxiliou na minha percepção quanto a valorização da imagem na narrativa. Refleti na importância do preparo antecipado para se estar por "inteiro" no contato com o paciente, sentindo "degustando" a experiência.
Sugiro que oportunidades como esta possa fazer parte dos nossos momentos de Reflexão. Obrigada.
Neide Barbosa - Turma Tarde - Narradora de Passagem desde outubro/08


Quando soube que haveria o curso para "contar estórias" no ano de 2009, vim com ideias pré-concebidas. Contaria estórias das já conhecidas.
Com o decorrer do curso, fui mudando agradavelmente de ideia. Fui constatando que as histórias a ser contadas, eram muito mais abrangentes, com outro enfoque. Não era contar por contar, só para passar o tempo. O conteúdo das histórias fazem as pessoas refletirem sobre a vida, suas intercorrências, a morte e tudo o que isso acarreta. Agora neste ano de 2010, com a orientação do "Chiquinho" ficou muito mais "saboroso", vi com outros olhos o narrador de estória - é adorável.
Maria Cristina Guzzo - Turma Tarde - Narradora de Passagem desde março/09


É uma pena, mas devido ao trabalho, pude comparecer apenas um encontro com o Chico, além do dia de hoje, que é justamente o término do curso.
Bem, diante disso tenho pouco o que falar, ma o que mais marcou no encontro que pude participar é com relação ao entendimento da narrativa, da necessidade de internalização e visualização das imagens, da importância de não decorar o texto, do cuidado na hora de narrar com a pontuação, da importância de gostar e se sentir satisfeito com o que se faz.
Claudia Dias Ollay - Turma Tarde - Narradora de Passagem desde março/09


Como este meu voluntariado é recente, mal eu fiz o curso de narradores já comecei com o Francisco, eu só posso dizer que ele acrescentou muito, muito mesmo ao meu aprendizado, ficou mais leve, mais natural, mais "não sei", como ele diz. Admiro muito o seu trabalho conosco sem máscaras, com amor. O Chico me fez pensar muito neste trabalho particularmente e o resultado desta auto-análise foi muito positivo. Eu amo narrar histórias, agradeço de coração por tudo! "Chico que o seu caminho continue iluminado para nos fazer brilhar como você. Beijos!"
Antonia Katia F. Santineli - Turma Tarde - Narradora de Passagem desde setembro/09


O ganho foi o gerar de questões para reflexão e movimento, sem pretensão de respostas.
A percepção do tam,anho da vivência enquanto narrando, a potência da ação e a necessidade de preparação.
É muito válido encontros para essa reflexão, e compartilhar sensações que pensamos ser individual. Fica um obrigado pela disponibilidade e intensidade, e um querer mais.
Leonardo Henrique - Turma Tarde - Narrador de Passagem desde junho/09


No meu entender os Narradores de Passagem, como instituto, busca também o reconhecimento na qualidade na narração de histórias, bem como nas próprias histórias, no segundo não temos que nos preocupar, pois o Abreu é um mestre, ma no primeiro item, no meu entender, tem que ser uma preocupação constante, e os encontros com o Chico, foram muito proveitosos, no sentdo que ele é uma pessoa muito qualificada no que faz, ele ajuda, mas também assopra a brasa para a busca da qualidade que se fez presente e com isso se acrescente em nós a vontade de melhorar e nos mostra alguns caminhos. O meu desejo que todos os voluntários que se propõe a doar o seu tempo, passe por essa experiência, para se sentir mais seguro e com isso fazer o seu momento voluntário muito especial.
Rita de Cassia Carvalho - Turma Noite - Narradora de Passagem desde abril/07


Perfil
O núcleo de Reflexão dos Narradores de Passagem contribui com a pesquisa prática e teórica sobre a figura do narrador contemporâneo, através da reflexão da prática em campo e dos encontros no núcleo, pois é através das histórias dos outros podemos rever nossa própria história.